Madalena: Do silêncio das ondas ao eco da raqueta e do parque de campismo
Por António Vieira Pacheco
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Créditos: FPTM. As jovens que se sagraram vice-campeãs nacionais da II Divisão. |
Uma vitória para mais tarde recordar!
No Pavilhão do Oliveirinha, em Aveiro, viveu-se no sábado, um dia mágico para o ténis de mesa feminino. O CTM Ponta do Sol, até então invicto com 16 vitórias, caiu diante da garra e talento das jovens do Clube Atlântico da Madalena. O público levantou-se. A emoção tomou conta das bancadas. Foi de arrepiar. Três jovens promessas, duas portuguesas e outra brasileira, conseguiram um feito notável.
A formação gaiense sagrou-se vice-campeã
nacional da 2.ª Divisão Feminina na sua primeira participação, garantindo assim a subida direta à I Divisão
Nacional. Um feito notável para uma equipa composta por maioria atletas
formadas no próprio clube.
Feitas em casa, feitas para vencer!
Com orientação técnica de Serafim
Ferreira Vitorino, um treinador adorado pelos jovens da formação pela sua
dedicação e trabalho, as atletas, Bianca Borges (brasileira, 13 anos), Matilde Sousa (12) e Soraia
Fernandes (15) mostraram que o trabalho de base dá frutos. O trio de adolescentes teve um papel
determinante no encontro decisivo ao baterem atletas mais experientes.
A freguesia da Madalena, em Gaia, lugar de gente trabalhadora e silenciosa, gritou desta vez — e com razão. O ténis de mesa feminino nacional ganhou um novo protagonista.
Para a próxima temporada há I Divisão
pela primeira vez no historial do clube e também da cidade gaiense. Agora, apenas falta saber com a prata da casa, ou com uma jogadora estrangeira experiente.
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