A reviravolta de Araújo rumo às 'meias'

  Por António Vieira Pacheco

Créditos: FPT: Pedro Araújo com mão quente. 


Pedro Araújo (415.º ATP), o jovem lisboeta de raqueta firme e espírito indomável, escreveu mais um capítulo de resiliência no Loulé Open by Cimpor. Num duelo onde o tempo se fez adversário e a chuva testou a paciência, foi o ténis do português que, entre adiamentos e incertezas, prevaleceu.

O embate contra o tunisino Moez Echargui (495.º) foi um verdadeiro braço de ferro. Três horas de batalha, pontuadas por lances de pura intensidade, culminaram numa reviravolta épica: 6-7 (4), 6-4 e 6-3. Como um escultor paciente, Araújo moldou a vitória ponto a ponto, recusando-se a ceder ao desgaste ou ao desalento.

Agora, com a primeira final da temporada ao alcance, o desafio renova-se. De Faro para Loulé, num mesmo dia, a competição exige mais do que talento — pede estofo e coração. Chris Rodesch, número 256 do mundo e segundo cabeça de série, aguarda na outra metade do court. Será mais um duelo onde se jogará não só com a raqueta, mas também com a alma.


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