Nuno Borges tomba na estreia de pares em ‘s-Hertogenbosch
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| Créditos: ATP Tour. Lidador triste com a eliminação nos pares nos Países Baixos. |
Velhos conhecidos, novo desfecho
Nuno Borges, número 38 do ‘ranking’ mundial de
singulares, teve uma curta passagem pela variante de pares no ATP 250 de
‘s-Hertogenbosch, nos Países Baixos. Ao lado do italiano Luciano Darderi, o
português de 28 anos foi eliminado na primeira ronda frente à dupla formada
pelo neerlandês Jesper De Jong e pelo belga Zizou Bergs, por 6-1, 6-7(1) e
10–6.
O encontro teve sabor de reencontro.
Em Roland Garros, há poucas semanas, Borges e o francês Arthur
Rinderknech haviam superado precisamente esta mesma dupla, no arranque de uma
caminhada sólida até aos oitavos de final do Grand Slam parisiense. Desta vez,
em relva e com novo parceiro, a história foi diferente. A dupla luso-italiana
nunca encontrou total entrosamento, e apesar de ter reagido bem no segundo
‘set’, acabou por ceder no match tiebreak.
O foco agora é outro: Otto Virtanen
Com a eliminação nos pares, o
português volta agora todas as atenções para a vertente onde se afirma com mais
solidez: os singulares. Depois de uma boa vitória na ronda inaugural, Borges
regressa ao court esta quinta-feira para defrontar o finlandês Otto Virtanen,
um adversário em forma, que soma seis vitórias consecutivas em relva.
O nórdico é conhecido pelo serviço
pesado e pela agressividade nos primeiros golpes — um teste exigente para o
estilo mais construído e estratégico de Nuno Borges. Será um duelo de estilos,
onde a adaptação à relva poderá ser o fator decisivo.
De Paris à relva: a caminhada continua
A campanha nos pares pode ter
terminado cedo, mas a temporada de relva ainda agora começou. Para Borges, cada
torneio é mais do que uma competição — é parte de um percurso construído com
consistência, inteligência e ambição silenciosa. E após fazer história em
Paris, o objetivo é claro: continuar a subir… um degrau de cada vez.
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